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Desvendando o Processo do Design Thinking

Aqui está um guia completo sobre o desmistificado processo de design thinking.

O design thinking é uma abordagem única que visa a inovação. Ao adotar uma abordagem centrada no ser humano, essa metodologia incorpora elementos como experimentação e empatia para criar soluções criativas, que consideram as necessidades das pessoas, as perspectivas da tecnologia e os requisitos para o sucesso de um negócio.

Você já se perguntou o que diferencia grandes corporações como Apple, Coca-Cola, Proctor & Gamble e IBM?

Você pode pensar que é por causa de seu talento excepcional e recursos financeiros abundantes para financiar seus projetos. Bem, há alguma verdade nisso. No entanto, a verdadeira razão vai além disso e nem sempre é óbvia. Então, o que é? É o pensamento do projeto.

Foi isso que permitiu que essas grandes corporações superassem outras empresas listadas no S&P 500 (Standard & Poor’s 500 é um índice do mercado de ações que reúne as 500 maiores empresas do mundo listadas e domiciliadas nas principais Bolsas de Valores dos Estados Unidos, a NYSE e a Nasdaq) nos últimos dez anos em mais de 200%. Agora, você pode estar se perguntando: mas o que exatamente é o design thinking?

É diferente de confiar apenas em dados históricos ou tomar decisões arriscadas baseadas em fé para o sucesso dos negócios. Essa estratégia parece focar no problema, mas, na realidade, está direcionada para a solução e envolve ações concretas para garantir um futuro ideal.

O pensamento de design não é uma novidade recente. Na verdade, existe desde os anos 60, quando foi amplamente utilizado nas áreas de ciência, arquitetura e engenharia. Posteriormente, foi adotado pelo mundo corporativo através do artigo “Wicked Problems in Design Thinking“, publicado por Richard Buchanan em 1992, que explorava como o design thinking poderia ser aplicado para enfrentar problemas persistentes relacionados às questões humanas.

A pergunta que surge na mente da maioria das pessoas é: “O design thinking é realmente aplicável aos negócios?” A resposta é sim e pode levar a resultados extraordinários. Isso ocorre porque, em sua essência, o design thinking pode auxiliar na criação de estratégias e impulsionar mudanças organizacionais.

No entanto, muitas pessoas descartam ou subestimam o design, considerando-o apenas como “aparência”. Porém, na verdade, os princípios da experiência do usuário englobam três componentes: o visual de um produto, a sensação proporcionada e o seu funcionamento.

Então, de que maneira nosso estúdio de UX apoia as empresas na adoção do pensamento de design?

Antes de prosseguirmos, é importante compreender que o design thinking não é um esforço individual. Em vez disso, requer colaboração entre gerentes de marketing, profissionais, empresários e usuários. Com isso em mente, apresentamos um esboço de como abordar tarefas complexas usando o design thinking.

Primeiramente, é necessário cultivar a empatia, desenvolvendo uma compreensão profunda das necessidades humanas envolvidas. Em seguida, é preciso olhar para os problemas sob uma nova perspectiva, utilizando métodos centrados no ser humano. Durante as sessões, é importante gerar diversas ideias. Posteriormente, é recomendado criar um protótipo, que é uma versão em escala reduzida do novo produto ou recurso. Por fim, é essencial realizar testes rigorosos no produto ou recurso finalizado e realizar alterações conforme necessário. Exploraremos esses passos com mais detalhes posteriormente.

Design Thinking e Estratégias de Negócio

Agora que exploramos como o design thinking pode ser aplicado na criação de novos produtos, vamos analisar como ele pode ser utilizado para desenvolver modelos de negócio. Nesse contexto, o processo de design é dividido em cinco etapas, que iremos examinar em detalhes.

Descoberta

Nesta fase, o foco principal está na coleta de dados. É essencial ter uma base sólida para fundamentar o novo modelo de negócios. Por isso, é crucial saber de onde os dados serão obtidos. Caso não haja uma ideia clara, é recomendado começar com os clientes e buscar compreender suas necessidades e frustrações.

Muitas pessoas defendem a ideia de olhar além dos limites da empresa e direcionar o olhar para as necessidades dos clientes, pois isso pode resultar em ideias inovadoras em comparação com o brainstorming interno. Atender às demandas dos clientes é um aspecto fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Além disso, é aconselhável evitar a terceirização ou o uso de agências de pesquisa de mercado. Isso impediria que se obtivesse uma experiência em primeira mão. Em vez disso, é importante ir a campo, conversar diretamente com diferentes tipos de clientes: tanto os satisfeitos quanto os insatisfeitos, bem como pessoas que nunca consideraram comprar o seu produto, e até mesmo aqueles que você nunca havia considerado como potenciais clientes. Também é válido buscar clientes dos seus concorrentes.

É essencial compreender o que satisfaz os clientes em relação ao que a indústria oferece e por que eles optam por comprar dos concorrentes em vez de você. Outra fonte de coleta de dados são os modelos de negócios mais populares, tanto dentro quanto fora do seu setor. Isso significa entender o funcionamento de um setor e os modelos de negócios predominantes nele. Essa compreensão permitirá identificar quais modelos podem não estar funcionando e por quê.

Além dos clientes e outras empresas, também é possível coletar dados dos “clientes internos”, solicitando que eles comentem sobre a maneira como você conduz o negócio e forneçam uma avaliação.

Interpretação

Após concluir a coleta de dados, o passo seguinte consiste em compreendê-los. Com esse propósito em mente, o objetivo dessa etapa é criar uma oportunidade única e atrativa no mercado.

Ao tentar desenvolver um modelo de negócio, é recomendado incorporar diversas estruturas de pensamento do design ao analisar os dados. Por exemplo, é possível mapear a jornada do cliente, o que auxiliará na compreensão das suas experiências, incluindo os pontos problemáticos e, o mais importante, identificar lacunas na jornada que não estão sendo abordadas pelos atuais produtos ou modelos de negócio.

Ademais, é fundamental compreender os desejos do cliente, quais tarefas ele deseja realizar e quais são as frustrações presentes na sua experiência atual.

Ao finalizar essa fase, será possível ter, em escrita, oportunidades de designs inovadores para o seu modelo de negócio.

Ideação

Após identificar as oportunidades, o próximo passo consiste em gerar ideias sobre como aproveitá-las. Em muitos casos, ao identificar as necessidades e dificuldades dos clientes e apresentar soluções, você será conduzido a um lugar chamado Ideasville. Além disso, é possível realizar uma sessão de brainstorming levantando questões como: “E se…?” ou “Como poderíamos…?”. Também é possível buscar diretamente em outras indústrias e inovações de modelos de negócio para encontrar inspiração para sua própria empreitada.

Experimentação

Nesta etapa, não se trata de experimentar diversos modelos de negócios. Os inovadores de sucesso geralmente alcançaram maior êxito ao experimentar apenas um modelo de negócio em vez de vários. Além disso, é importante mencionar que poucas empresas possuem recursos para testar várias ideias de modelos.

Na maioria dos casos, se a pesquisa realizada nas fases anteriores foi satisfatória e você desenvolveu uma ideia viável, a verdadeira questão será como concretizá-la. É provável que, ao encontrar uma maneira de colocá-la em prática, você tenha sucesso.

Evolução

Nessa etapa final, é necessário revisar os resultados das experiências e experimentos realizados. Em geral, o processo de evolução envolve repetir as etapas anteriores, adicionando melhorias e, em casos extremos, redesenhando completamente o modelo de negócios.

Nessa fase, é importante continuar refletindo sobre o sucesso do seu modelo de negócios e avaliar se ele possui valor para todas as partes envolvidas. Caso contrário, talvez seja hora de iniciar uma nova jornada de descoberta.

Um guia de inovação

Após ter explorado as diferentes abordagens que podemos utilizar do design thinking para desenvolver modelos de negócio inovadores, é momento de estabelecer como podemos aplicá-lo na criação de novos produtos e serviços. Resumindo, o processo pode ser dividido em cinco etapas essenciais:

Empatizar

Nesse momento, o propósito é demonstrar empatia ou se colocar no lugar de outra pessoa a fim de obter uma nova perspectiva das coisas. Para aproveitar ao máximo esse processo, é possível seguir três etapas:

1. Entrevistas

Essa tarefa envolve interagir com os clientes, ao mesmo tempo em que se obtém uma compreensão de seu fluxo de trabalho, ambiente e desafios, bem como entender o que eles esperam obter de um produto ou serviço.

Ao conduzir entrevistas, é importante estabelecer um relacionamento sólido ou uma conexão com o entrevistado. Além disso, é essencial evitar influenciar suas respostas. Além disso, é válido procurar por histórias dos entrevistados, pois essas histórias são uma fonte valiosa de informações. Também é recomendado dar tempo suficiente para que o usuário possa refletir sobre a pergunta antes de responder. Mesmo que isso resulte em momentos de silêncio ou constrangimento, é importante não interrompê-los nem tentar influenciá-los.

Por fim, é aconselhável priorizar a qualidade em vez da quantidade. Isso significa lidar com menos entrevistados, mas selecionar cuidadosamente as pessoas que representam diferentes públicos que irão utilizar o seu produto ou serviço.

2. Observação

Outra maneira de se colocar no lugar do usuário é por meio da observação. Dê uma tarefa ao usuário e, em seguida, sente-se para observar. Isso complementa significativamente as entrevistas.

Por exemplo, você pode perguntar ao usuário: “Você acha difícil comprar livros em nossa livraria online?” E eles provavelmente responderão: “Não, é moleza”. No entanto, se você realmente observar essa pessoa fazendo uma compra, poderá identificar quaisquer dificuldades que ela encontre ao longo do caminho.

3. Experiência

Isso requer a utilização do produto que o seu cliente utiliza, seja ele seu próprio produto ou o produto de um concorrente. Isso lhe proporcionará um assento na primeira fila para observar os desafios que eles enfrentam ou o que eles valorizam.

Definir

Após concluir a fase de empatia, é importante retornar ao quadro branco e revisar cuidadosamente o design inicial, buscando redefinir o problema.

Ao realizar o redesenho, é fundamental levar em consideração as necessidades e percepções do usuário. As necessidades incluem suas emoções e a maneira como eles interagem profundamente com o produto ou serviço. Por outro lado, os insights são as surpresas encontradas na primeira fase, as descobertas provenientes das entrevistas e observações, bem como informações que podem contradizer o conhecimento anterior. Tudo isso deve fazer parte da solução.

Idealizar

Após atravessar os dois primeiros estágios, o terceiro estágio envolve colocar o cérebro em ação. Esse estágio se divide em duas seções:

1. Divergente

Nesta etapa, a sua equipe se reúne com o objetivo de gerar ideias sem julgarem uns aos outros. Concentrem-se na quantidade, pois isso evitará fixarem-se em soluções óbvias e os levará a aventurarem-se no desconhecido, onde a inovação reside.

Algumas regras que vocês podem querer respeitar são: permitir que apenas uma pessoa fale de cada vez, utilizar recursos visuais, manter-se no tópico, encorajar ideias malucas e desenvolver as ideias de outras pessoas.

2. Convergente

Nesta etapa, é preciso selecionar entre uma ampla gama de ideias aquelas com as quais você deseja trabalhar. As ideias mais votadas são aquelas que você aceita.

Prototipar

Um protótipo, por sua vez, traduz a ideia em algo visível ou que possa ser experimentado. Além disso, ele oferece a oportunidade de cair e se levantar. Na verdade, é menos dispendioso falhar nos estágios iniciais do que falhar posteriormente, após a alocação de muitos recursos. Ademais, os protótipos são uma oportunidade para aprender, resolver ideias conflitantes e gerenciar o processo.

Testar

Na etapa final, é necessário realizar testes dos protótipos em pessoas reais. Por meio desses testes, conseguimos aprimorar tanto os protótipos quanto as soluções propostas. Além disso, adquirimos um maior conhecimento sobre o usuário, suas necessidades e percepções.

Durante os testes, é importante conceder aos usuários tempo para explorarem os protótipos, enquanto observamos e ouvimos atentamente. Caso seja possível fazer pequenos ajustes, é recomendado fazê-los e realizar novos testes. Por fim, é essencial não se apegar rigidamente às suas próprias ideias.

Este guia apresentou o que você precisa saber sobre o design thinking. Ao incorporá-lo ao seu negócio, você colherá diversos benefícios.

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